Musas Más | Bárbara


Ela tinha um jeito estranho de segurar no copo. Não sei explicar ao certo. Não sabemos na verdade. Era algo com alguns poucos dedos. Parecia que queria preservar os que restavam, tipo descansando para qualquer outra tarefa. Depois descobrimos que tarefa era essa.

Nós. Eu e um amigo meu de longas datas. Dividíamos o apartamento. Recebíamos pouco dinheiro no trabalho infame que conseguimos arrumar depois do tempo gigante que passamos na universidade. Mas, no momento, essa falta de dinheiro não era lá muita coisa. Usávamos de forma coerente. Bebíamos mais da metade, sempre no mesmo bar... Coisinha chata, não? Não. Era um bar universitário, o que significava que não éramos os mais pobres naquele ambiente e ainda mais, chamávamos atenção das aspirantes a mulheres e putinhas que apareciam. De vez em quando arriscávamos nas mais cults

Pois bem. Fomos como nas outras sextas-feiras para o bar. Lá sentamos nos bancos do balcão e esperamos a casa lotar. Foi quando vimos a garota sentada do outro lado do balcão, segurando o copo de uma maneira peculiar. Eu e meu amigo concordamos que nosso interesse pousou no mesmo lugar. Queríamos muito comer aquela garota. Apostamos então. Tiramos no par ou ímpar para ver quem seria o primeiro a tentar... (Algo absurdo até para nosso padrão). Ele ganhou, o que me deixou bastante frustrado... Tomando o último gole da cerveja do copo, respirou coragem e partiu para a demonstração de toda sua malemolência nas palavras. Via de cá de onde estava, ele soltando a lábia e ela escutando, atenta. Ela cochicha no ouvido dele e depois olha pra mim. Ele abre a boca. Ela bebe seu último gole de álcool do copo.

Ela: Morena de estatura média, com cabelos longos, lisos-encaracolados, de boca farta, de olhar fulminante e de maldade enorme.

Entramos no meu carro gasto depois de nos apresentar. Aliás, a lembro como Bárbara e sendo assim, será. Ela preferiu ir atrás, sozinha. Sem muitas conversas. Coisas poucas de trivialidades embutidas na fantasia erótica. Quase no final do caminho ela questiona:
- Vocês têm cordas?
Eu e meu amigo nos entreolhamos, curiosos e eufóricos. E em uníssono, respondemos:
- Sim!

Chegamos no apto, fizemos uma breve limpeza da área comum e oferecemos conforto.
- Sim. Eu quero vodca, com gelo. Quero também duas cadeiras e a corda. O resto eu me resolvo.
Agilizamos, afoitos.
- Obrigada - sentando no sofá - Então meninos, o que vocês fazem da vida?
Nos olhamos.
- Essa conversinha é apenas até a minha vodca terminar. Não quero saber o nome de vocês. Não sou prostituta, então não quero o dinheiro de vocês. Não quero ligação no dia seguinte. E por necessidade, podem me chamar de Bárbara.
- Mas não é o seu nome mesmo, é?
- Quem sabe?
Ficamos ali, em silêncio, esperando sua vodca terminar. Sua vodca terminou. Ela colocou as cadeiras de costa uma para outra, ligou uma música qualquer em seu celular e ordenou... Isso mesmo: ordenou que sentássemos nas cadeiras. Sentamos.
- Ok, meninos. Como vocês preferem? Que vocês tirem a roupa ou fica por minha conta?
Respondi instintivamente: - Venha tirar!
E ela foi. Começou pela minha blusa, beijando meu peito, desceu para minha calça, desabotoou, beijou minha virilha, meu pênis por cima da cueca. Tirou minha calça, olhou com os olhos de desejo e puxou minha cueca. Chupou meu pênis com leveza. Levantou-se.
- E para você que nada respondeu, fique à vontade para tirar sua própria roupa.
Meu amigo desesperado realizou sua ordem. Ela nos amarrou nus, de costas um para o outro, ambos desejosos para ver seu corpo nu.
- Acho que agora posso começar. Começou a fazer um striptease para nós, revelando aos poucos seu corpo, ficou de lingerie. Parou e me lançou um tapa no rosto. Com força. Nos assustamos, e ela continuou.  Pulou no colo do meu amigo, puxou-lhe o cabelo e mordeu seus lábios, fazendo-o gemer. Beijou seu pescoço, mordeu e lhe arranhou. Desceu e lhe chupou o pênis.
Partiu para mim e fez o mesmo, com somas de tapas nos dois. Ficou em pé, de costa para mim e tirou a parte de cima, puxou sua calcinha, ficando de quatro ao tirá-la do corpo, revelando sua bunda desenhada. Me olhou por cima do ombro e como para ser um sussurro, disse:
- Na verdade eu que escolhi vocês. E a noite irá durar mais do que desejaram.
Ainda inocentes, rimos. Ganhamos na loteria essa noite. Mas fomos surpreendidos com a simples pergunta:
- Vocês têm velas?
Enlouquecidos, num misto de prazer e receio, respondemos a localização de seu pedido. Ela risca um fósforo, acende a vela e espera. Espera com uma cara de maldosa e satisfeita pela oportunidade da noite. Vejo a parafina escorrer até seus dedos e ela gemer lentamente... Se encosta no meu corpo, empurra minha cabeça para trás, tapa minha boca e derrama parafina no meu peito. Minha voz transpassa seus dedos fazendo com que ela se deleite com minha dor. Segue derramando pelos nossos corpos. Me bate no rosto, me arranha as coxas, me faz ouvir as súplicas do meu amigo ao derramar parafina na sua virilha...
Como cansada daquela brincadeira, joga a vela fora e nos beija na boca. Morde minha orelha, chupa meu pescoço, morde meu mamilo. Lambe meu pau... E senta; gemendo, empurra minha cabeça para chupar seus seios. Movimenta-se sobre minhas pernas, lentamente, fazendo meu pênis penetrar ainda mais em seu corpo. Levanta-se, vai para meu amigo e senta no seu pau, de costa.
Em pé olhando para nossos desejos pulsando, com um cinto na mão, desamarra a corda e nos ordena a lhe chupar. Afoitos, chupamos seu sexo, lambo seu clitóris, movimento minha língua em círculo, ela empurra minha cabeça. Meu amigo beija sua bunda, lambe. Nos deliciamos com seu corpo. Enfio meu dedo na sua vagina; ela pede que continue; enquanto chupo seus lábios. Ela chupa o pênis do meu amigo. Seu quadril se agita contra minha mão, ela aumenta o movimento, geme, aperta nossos corpos contra o dela. Grita de prazer e goza... Molha ainda mais minha boca. Quando me posiciono para penetrá-la ela levanta.
- Nada disso, meninos! - aponta pra mim - amarre seu amigo. Ato suas mãos. Ela o empurra no sofá. Faz o mesmo comigo. Pega um cinto e dobra. Agita seu braço e nos bate. Nos espanca as coxas, o peito enquanto nos beija a boca, o pênis, o corpo. Ela fica mais excitada a cada batida. Ela nos quer ouvir gemer. Pedir para que pare. Morde meus lábios. Sinto gosto de ferro, lambe meu pescoço. Desce a boca pelo pênis do meu amigo. Coloca-o com vontade na sua vagina. Me ordena:
- Venha me comer também!
Chupa seus dedos e molha seu ânus. Levo meu corpo ao seu encontro. Enfio. Devagar. Ela geme e pede que continue. Que aumente. Que eu a bata!
Metemos no seu corpo sem parar, bato na sua bunda... Mudamos de posição, meu amigo aproveita de suas costas, ela me chupa e me leva de volta ao seu sexo. Ela senta de costa no meu amigo, com seu pênis na sua vagina, me chama para colocar meu pau também. Enquanto penetro sua vagina, ela grita com mais dor, me estapeia o rosto, me rasga os braços de arranhões. Enfiamos juntos, com força, ela pede mais... mais... mais. Enfio meu pau no seu cu, rápido, empurro meu sexo ainda mais contra seu corpo... mais rápido... mais forte. Gemo de prazer, puxo seu cabelo, mordo seu peito, ofego alto, alto... gozo enquanto ela grita de dor e empurra meu corpo para aumentar meu desejo. Vira de frente para meu amigo, cavalga no seu corpo - rápido - enquanto lhe chupa a boca. Mantém o ritmo. Fica de quatro para ele e o faz gozar na sua bunda.

Exausto no sofá, eu e meu amigo nos entreolhamos e rimos (ainda atados) enquanto ela esta no banheiro. Ambos querendo alguns minutos de descanso e cama, já se despojando no sofá. Ela aparece sorrateira na sala, limpa, nua, se masturbando e não pergunta:
- Vamos recomeçar!

dominatrix - klaus

Nenhum comentário:

Postar um comentário